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sábado, 25 de dezembro de 2010

O primeiro Natal

Esse foi o primeiro Natal da minha pequena. Foi tudo perfeito, maravilhoso. Passamos a noite de ontem e o dia de hoje na casa do titio, titia e priminha da Isis. Ontem a noite a pequena não entendeu muito bem esse negócio de "hoje é dia de festa" e chorou um bocadinho quando deu a hora dela dormir (na verdade já havia passado da hora). Ela "esperou" a vovó chegar e, por volta das dez e meia, quando eu tentava organizar o banho rotineiro de antes do soninho, eis que ela adormece nos braços da vovó, que ela conhece desde o dia que nasceu. Deve se sentir bem segura neles, pois depois dos meus é onde ela adormece melhor.

Dormiu rapidamente, trocar a fraldinha pra dormir foi trabalho de malabarista - já que ela estava dormindo e não queríamos acordá-la. Roupa e fralda colocados, ela dormiu bem por muitos minutos. Fiquei do lado, ali, tentando dormir também enquanto a protegia do desconhecido (não quis deixar ela dormindo e sair do quarto, afinal ela não conhecia o ambiente). Mas nem seria necessário, ela é bastante calorenta e no ar condicionado da prima dormiu um sono solto.

A meia noite ela deu uma resmungadinha - não sei se pelos fogos que estouraram ou se sentiu a baixa umidade provocada pelo condicionador de ar (com o qual ela não está habituada). Para qualquer incomodo, porém, o remédio que ofereço é o mesmo: peito. Imediatamente após hidratar-se e relaxar com a mamada, voltou a dormir. A despeito da TV da prima que estava ligada (em casa ela costumava acordar com qualquer barulho depois que dormia, mas recentemente nem testamos mais, pra não incomodá-la, mas pelo visto ela nem daria bola; mas quem sente falta de TV, hein?); a despeito da ausência do barulhão do ventilador (confesso que eu é quem sinto falta, hehehe), a despeito do barulho fora do quarto; a despeito do entra e sai da priminha no quarto (e, depois que a prima foi dormir o entra e sai foi dos adultos pra ver se estava tudo em ordem com as duas) ela dormiu divinamente bem. Me surpreendeu mesmo!

Na hora que fui dormir, deitei com ela. Foi tudo de bom ficar coladinha com a filhota. Confesso que demorei muito pra dormir, contemplando-a. Sentindo o cheirinho que ela tem e observando as caras e bocas lindas que faz quando está dormindo. E vendo como ela está crescendo. E observando também como estamos crescendo e aprendendo com ela.

No dia de hoje ela teve outros primeiros. Um muito-muito legal, que foi um banho de piscina. Eu adoro piscina e tinha certeza que ela também adoraria. E ela adorou. Tenho certeza que a lembrança que ela teve ao sentir a água foi a de quando ela era um girino na minha barriga. O sorriso dela foi digno de porta retrato na hora que sentiu a água morna envolvendo seu corpo. Muito gostoso! O outro primeiro foi a papinha industrializada. Eu cuspi pra cima, o cuspe caiu na minha testa. Sempre disse que adiaria ao máximo o uso e blá, blá. Eis que hoje, não estando em casa, acabei oferecendo papinha industrializada de peru, legumes e arroz (cardápio natalino, mas foi coincidência). Não vai ser frequente, mas foi o que deu pra oferecer hoje, mesmo a contragosto. Por falar em gosto, ela gostou, comeu mais da metade! É pra achar isso bom ou ruim?

No finalzinho da tarde, voltamos para casa felizes, nós três, eu, marido e filhota. Volta a rotina, bebê cansadona, mamou e capotou em 15 minutinhos. Agora ela dorme o gostoso soninho dos inocentes e justos. O sono do finzinho do seu primeiro Natal.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal, Feliz Natal!

Essa época do ano me deixa toda boba. Começo a pensar no que passou e no que virá. Olhando pra trás, percebo que cresci, aprendi e vivi nesses últimos meses mais do que em toda minha vida, sem exagero nenhum. O nascimento de um filho é algo tão espetacular, transforma - se a gente se permitir - a vida de uma maneira tão profunda que a gente até esquece de como era a vida antes.

Ano passado eu pensava em nascimento nessa época, o nascimento do meu filho - que eu nem sabia ainda que seria uma menina. Pensava em como seria o parto, como ela seria. E pensava também "ano que vem ele/a estará comigo, nos meus braços. O "ano que vem" chegou, nascemos nós duas. Ela nasceu de corpo, eu de alma. Antes éramos as duas em um só corpo, agora somos as duas em um só coração e pensamento.

A experiência de gestar foi fantástica e transformadora pra mim. Depois que minha filhota nasceu eu percebi que  maternar era algo ainda mais transformador, arrebatador mesmo. Nossos primeiros meses foram difíceis, a adaptação foi dura. Ela chorava muito e eu também, claro. Acho que sentíamos falta da mesma coisa: de quando nosso corpo era uma coisa só. Mas fomos aprendendo a viver desse outro jeito, entendendo que ainda somos um coração só.

Hoje  tenho ao meu lado uma menina sorridente, comunicativa, cativante. Onde chega ela vira o centro das atenções, atrai todos os olhares. Se ninguém olhar espontaneamente ela encontra um jeito de chamar atenção. Sempre consegue.

Mas esse não deveria ser um post sobre o Natal? Mas e então, o que é Natal? Não é nascimento? Posso afirmar sem medo que o Natal/nascimento da minha filha trouxe um novo sentido pra minha vida. Foi um Natal pra mim também, em pleno 17 de junho!

Esse ano iríamos ficar em casa, curtir a três o nosso Natal. Mas recebemos o convite pra passar esse dia especial na casa do meu irmão - titio da Isis - e é claro que não podíamos privá-la de passar seu primeiro Natal em família, junto de sua priminha. Ainda não sei como será, minha baixinha é muito afeiçoada à sua rotina. Pode ser que ela chore na hora de dormir e tenhamos que voltar pra casa; mas estou torcendo pra que tudo seja tranquilo, que ela aceite numa boa ficar na casa do titio. Aliás, conversei bastante sobre isso com ela, expliquei que amanhã é um dia especial, de festa, de família. Vejamos como será. Seja como for, com ou sem choro, voltando ou não pra casa por conta disso, será perfeito. Porque tenho comigo o melhor e mais especial presente de Natal do mundo!!!


2010 me trouxe o presente mais precioso. Que esse presente cresça e me faça crescer em 2011. Amor eterno, infinito, imensurável!!! 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A primeira papinha

Os preparativos já vem sendo feitos há dias. Peneira de inox que vovó deu, uma tal de autoclave culinária que peguei emprestada dela também. Dias pra escolher o cardápio, decidir como iria começar. Papinha doce ou salgada? Repetir a mesma papinha por alguns dias? Ou variar o sabor nos dias seguintes? Textura da papinha, qual oferecer? Acrescente leite materno? Ponho sal ou não? Azeite ou manteiga? E se der dor de barriga? E se der gases? E se prender o intestino? E se soltar demais? Isso tudo sambou pela minha cabeça. Mas as coisas acontecem, dias esperados chegam, é apenas uma questão de tempo.

E o dia enfim chegou. Defini algumas coisas: escolhi abóbora para começar. O principal motivo foi o sabor adocicado. Eu não ia acrescentar mais nada, mas aí pesei, refleti, conclui: vou sim, vou colocar um caldinho de carne pra enriquecer. Mas carne sem sal não tem o melhor sabor do mundo. Mesmo assim, optei por não colocar sal. Coloquei temperos naturais e de sabor não muito forte: um pouco de cebolinha verde e um pouco de salsinha.Pronto, assim cozinhei carne (colchão duro em pequenos pedaços), salsinha e cebolinha, os três juntos com um pouco de água. A abóbora cozinhei sem água, só no vapor da carne. Também sem sal. Ah, e com a casca. Lavei bem com uma escovinha e coloquei pra cozinhar.

Depois da abóbora cozida (na panela autoclave culinária que vovó emprestou), retirei a casca, passei pela peneira (que a vovó deu). Virou uma pastinha de consistência leve. Acrescentei um pouco do caldinho da carne, passando pela peneira também. Por fim, acrescentei um pouquinho de azeite de oliva extra virgem, pra dar sabor, acrescentar caloria de boa qualidade e ajudar a equilibrar a papinha, pois pelo que li abóbora é constipante e o azeite é laxativo.

Feito isso, fomos ao que interessa: oferecer a comida à pequena. O primeiro olhar foi de curiosidade. Abriu a boquinha de bom grado. Depois foi uma série de caretas engraçadíssimas. Ela simplesmente não entedia o que estava acontecendo. Novidade grande, né? Sabor diferente, jeito diferente de se alimentar. Ela comeu assim umas duas colheres. De chá. Mas tudo bem, surpresa grande seria se ela gostasse muito e tivesse "batido um pratão". Vamos com calma e paciência que tudo se ajeita.

Ela fez uma deliciosa bagunça. Tinha papinha por tudo quanto era lugar do rostinho. E nas mãos. E nos pés! Por fim ela acabou chorando e não quis brincar mais disso. Nessa hora parei, não insisti. Não deve lá ser algo muito bom ficar forçando um bebê a comer. Imagina as consequências disso? Melhor parar quando ela demonstra que chegou no limite.

O sabor não ficou ruim não. Não mesmo, ainda que eu não tenha posto sal. Faça o teste: a abóbora tem um sabor delicioso e uma cor linda, não precisa de mais nada. Como ela nunca experimentou sal, óbvio que não tinha referência, portanto não sentiu falta dele.

Depois da papinha foi necessário um banho - nela e na roupinha que ela usava (um babador fofo pra sair na foto e uma calcinha "bunda rica", que se você não sabe o que é é porque não mora no Nordeste). Depois do banho? O velho e bom leitinho da mamãe, acompanhado de um cochilo aconchegado nos braços dela (que soy yo). Isso sim é que é comfort food!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dando o melhor de mim

Estou emocionada. Profundamente emocionada. Meu bebezinho estará completando, nas próximas horas, seus primeiros 6 meses de vida. Metade de um ano já se foi, passou. Voou. Totalmente clichê, mas não tenho outra palavra: voou!

Há exatos seis meses eu estava passando por uma das experiências mais transformadoras da vida de uma mulher: eu estava em pleno trabalho de parto. Algo intenso, forte, que provoca uma verdadeira catarse e põe a vida da gente em outro eixo. Não o trabalho de parto e o parto em si, mas o que ele traz, que é a vida nova que surge. Não só a nova vida do bebê, mas a nossa própria nova vida.

Os primeiros meses de existência da minha filha foram bastante difíceis pra mim. Pra quem trabalhou até a véspera de entrar em trabalho de parto (na verdade até a antevéspera, porque a véspera foi estreia do Brasil na copa e ninguém trabalha, hehehe) não foi nada fácil sentir o próprio mundo parar de repente em função de outro ser. Mas acredito que a dificuldade que senti foi pelo fato de desejar fazer tudo de uma maneira diferente do convencional e por ter criado paradigmas irreais também.

Hoje, construídos outros modelos, ou melhor, tentando não seguir modelo algum a não ser o que dita o meu coração, as coisas estão fluindo com muito mais facilidade. A duras penas fui aprendendo a fazer minhas escolhas, descobrindo o que é melhor para mim e para minha pequena. As vezes é mais difícil, mas não importa: o importante é que seja o melhor para ela.

Criar filhos sem que eles usem chupeta (e olha que eu confesso: até tentei - ela não aceitou e eu não fui muito insistente), mamadeiras (essas passaram bem longe daqui), sem leites artificiais, sem deixar chorando pra "aprender a se virar" não é nada fácil! Fiquei boquiaberta quando a avó de um menininho apenas 20 dias mais velho que a Isis me falou com orgulho que ele "já come de tudo, não mama mais e está com o peso e altura de um bebê de 1 aninho". Esse "de tudo" inclui industrializados, "engrossantes". Tão grave a situação que o pediatra do menino pediu que a mãe fizesse uma "dieta" no garotinho, cortando vários ítens da alimentação dele.

Não cabe a mim julgar se essa mãe está certa ou errada. Mas eu fico chocada, fico sim, porque é a qualidade de vida de um bebê que está em jogo. Um bebê, que não tem escolhas, que não pode ler, nem se informar, nem selecionar o que é bom ou não para comer, beber, ver, ouvir. Um bebê cuja mente e corpo estão em formação. Me assusta, sim, ver ser negado a esse garotinho o direito de ter o melhor para ele.Nesse caso o melhor seria, pra completar, mais barato - afinal a gente não paga nem um centavo pra amamentar. Em pensar que o desmame dele foi iniciado quando ele ainda não tinha nem dois meses e o bebê chorava muito (oh, claro, bebês choram muito e asseguro que a minha chorava muito também, mais do que ele até). E o mesmo pediatra que hoje prescreve uma dieta foi o que sugeriu a introdução da fórmula artificial. O que veio muito a calhar para a mamãe dele, que queria mesmo dar uma voltinha no shopping - sem ele - e assim a vovó dele pode dar a mamadeirinha de leite. (In?) felizmente não consigo considerar isso aceitável, se pensar na perspectiva do bem estar do bebê. E também, infelizmente, não posso mexer nas escolhas dessa mãe para o seu filho.

O que me resta, então? Dar o melhor de mim para minha filha. No meu caso significou e ainda significa muita renúncia. Passeios restritos ao que ela pode acompanhar, nos horários que ela pode ir. Acordar muitas vezes de madrugada, quando ela quer peito porque sente fome ou simplesmente porque ela quer aconchego, quer ficar comigo. É ser o alimento da minha cria. É me entregar de corpo e alma a maternidade.

Nas próximas horas completaremos 6 meses de aleitamento materno exclusivo. Não é nada fácil, não mesmo! E não tinha certeza se conseguiria, uma vez que o tempo máximo que minha mãe amamentou foi por 2 meses. Infelizmente ela caiu na armadilha do "ter pouco leite" e no fim das contas acabou diminuindo ainda mais a produção, pois oferecia complementos a mim e aos meus irmãos, o que resultava em ainda menos leite. Ela, como a mãe do garotinho que mencionei, não tinha muito acesso à informação e os profissionais que a assistia - assim como o profissional que assiste à mãe do menino citado aqui - era despreparado no quesito aleitamento materno.

Para mim amamentar exclusivamente por 6 meses é uma vitória grande, assim como foi parir. A quem diga que ninguém é mais ou menos mãe por parir ou por amamentar seu filho. Tudo bem, concordo. Mas para minha experiência passar pelo trabalho de parto, parto e aleitamento exclusivo foram tão tão (não consegui achar uma palavra pra definir) que me sinto uma pessoa completamente diferente da que eu era há seis meses. E diferente para melhor.

Amanhã começaremos uma nova jornada. Minha pequena experimentará sua primeira refeição. Não sei como será, não sei se ela vai gostar de cara ou se vai demorar para se acostumar com a nova condição. Estou, ao mesmo tempo, curiosa e enciumada. É, estou com ciúmes da papinha! Afinal de contas até hoje eu era a única fonte de alimento para minha filha. Eu sei que ainda vamos seguir com a amamentação, sem pressa pra terminar. Sei que é preciso passar por isso, que a criança cresce, precisa aos poucos passar a ser mais independente (embora esse adjetivo não me pareça muito adequado para um bebê). Mas deixa eu curtir esse sentimento dúbio, puxa vida! Deixa eu sentir vontade de agarrar e de deixar ir ao mesmo tempo!

Pode parecer louca a minha confissão, mas a faço mesmo assim: estou me sentindo como se estivesse parindo pela segunda vez a minha filha. Há seis meses ela deixava de ser um feto dentro do meu útero e passava a ter uma vida "independente". Mas ainda precisava de mim, exclusivamente de mim para se alimentar - e, por conseguinte, sobreviver. Teoricamente ela poderia ser alimentada de outra forma na minha ausência, mas comigo ao lado dela isso não precisou acontecer. Agora mais uma parte do processo do "deixar ir, deixar ser": não serei mais sua única fonte de alimento. Mas, assim como no parto, ao mesmo tempo que é doloroso, é prazeroso. É um momento que indica que a vida segue seu curso, como tem que ser.

Mais um marco na nossa vida. Mais uma vitória para minha história como mãe. Independente de ser ou não sua única fonte de alimento, uma coisa é certa: continuarei oferecendo a minha filha, sempre, o melhor de mim!

Olhos marejados de lágrimas aqui...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Curtíssimas

-  Ontem foi o dia de Isis ir à casa da prima. Foi só uma passadinha, mas já valeu. Minha pequena aproveitou a oportunidade pra batizar o sofá do titio com uma pequena golfada!

- A pequena não dormiu nada nem no shopping onde passamos rapidinho antes da casa da prima, nem na casa do titio, titia e priminha, nem no percusso até a casa da vovó.

- Na casa da vovó foi só entrar no quarto com ar a 18º que dormiu imediatamente, tomando, claro, seu leitinho by mamãe.

- Chagando em casa a noite, depois de um dia inteiro de estripulias, pensei que fosse demorar o mesmo tanto pra dormir que nos dias anteriores, com o mesmo choro dos dias anteriores. Fui preparar seu banho, pequena ficou com a vó. Qual não foi a minha surpresa ao encontrá-la dormindo no colo da vovó, sem choro e nem reclamação. E sono noturno, viu?

- Para mais um dia de surpresa, eis que hoje Isis dorme de novo sem o chorinho que nos angustiava desde a segunda da semana passada. 

- Essa turminha tem mais fases que a Lua!

sábado, 11 de dezembro de 2010

A prima

Sei não, mas sinto que a priminha da minha filhota será uma referência forte e especial pra ela. Minha pequenina sobrinha tem quase três aninhos. Alegre, cheia de vida, amorosa e inteligente, caiu de amores por Isis desde quando a viu pela primeira vez. Isis ainda não tinha nem 24 horas de vida e a priminha já demonstrava um carinho lindo e inocente, gostoso de se ver, ofertando à minha pequena um beijinho espontâneo já no primeiro encontro.

Passados quase 6 meses, minha sobrinha veio aqui em casa hoje. Claro que elas já se viram muitas outras vezes e convivem desde sempre, mas hoje foi uma visita especial e oficial, com direito a banho na piscininha inflável e passeio na pracinha. Ah, e a prima dançando pra Isis rir e "dançar" também.

Sinto que estou presenciando o início de uma bela amizade. Vou me empenhar, no que estiver ao meu alcance, para que seja assim. Quando minha pequenininha nasceu eu ficava imaginando como seria quando ela tivesse assim, aprendendo a engatinhar e sentar e observando as peripécias da prima mais velha. Pois bem, esse dia chegou, e bem rápido. Agora já vejo dias futuros com as duas dividindo bonecas (entenda nos dois sentidos da palavra dividindo, hehe). E mais a frente ainda as duas arrumando cabelos para irem passear noite adentro, deixando os cabelos dos papais e mamães arrepiados!

Mas deixemos o futuro no lugar dele, lá na frente. E vamos vivendo esses gostosos dias de primeira infância dessas duas pequenas bailarinas que dançam seus primeiros passos no palco da vida. Um belo espetáculo para se apreciar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tá difícil!

Mãe não gosta de ver o filho chorar, né? Minha filhota esses dias está com uma imensa dificuldade pra dormir. Falei sobre isso no último post, disse que tem tudo a ver com o momento de crescimento e desenvolvimento dela. Mas na hora do choro a gente esquece que é fase, que passa, que não dura para sempre e que logo a gente esquece.

Eu achava complicado ela levar uma hora até entrar em sono profundo, mamando durante todo esse tempo até conseguir dormir de verdade. Mas eis que - ó - tenho saudades desse tempo (que existia até 1 semana atrás).

Desde segunda-feira Isis, mesmo com muito mas muito sono mesmo, cochila por uns minutos, penso que está em sono profundo, ponho no berço, coloco o mosquiteiro e ela abre o olhão e o sorrisão. E fica de bruços e tenta sentar. Ela está paranóica com isso e sei que as coisas só voltam a ficar tranquilas quando ela conseguir, OMG! Que menina persistente, hehehe! Além disso acho que tem dentes chagando por aí (finalmente, há 3 meses foi alarme falso mesmo).

O ruim é que depois disso tem muito choro. Muito mesmo. Não quer peito, não quer embalo, não quer carinho. Não tem conversa e nem cachaça que dê jeito e nem amigo do peito que segure o chororô. Não, não estou dando cachaça pra ela, isso é apenas o trecho de uma música (que usei pra fazer gracinha, pra parecer que eu tô levando numa boa, com bom humor - mas eu tô é ficando louquinha da silva).

É, na hora do choro não tem bom humor que segure. Tá certo que nesses últimos 6 meses eu estiquei a minha paciência. Juro! Ela não tem faltado. O que bate na hora chama-se desespero, sacomé? Ela chorando muito, toda suada, fechando os olhos, se debatendo e sem querer/conseguir dormir. Eu pergunto pra o mais profundo do meu eu o que mais posso fazer além de acalentar e dizer "está tudo bem".

Depois do chororô, quando ela se acalma, mama e dorme. As vezes por muitas horas, outras vezes por alguns minutos - e acorda e chora e mama e dorme e tudo de novo. As vezes acorda e quer brincar e eu tento por pra dormir e chora e mama e dorme e tudo de novo.

Sei que nessa nova "profissão" que escolhi muitas vezes serei apenas coadjuvante, estarei do lado, prestando apoio. Está só começando a minha jornada. Isso é uma parte ínfima, pequenina. Eu sei que muitos dissabores ocorrerão. E que, muitas vezes, me sentirei atônita como me sinto agora. Sem saber o que fazer. Acaba que quando a gente pega o jeito as coisas mudam e tudo fica bem de novo. Até lá, preciso confessar uma coisa: tá difícil! Alguém tem uma dica pra superar essa fase?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Crescer dói?

Minha menina há três dias (na verdade noites) tem chorado muito até conseguir dormir. Quando falo muito é muito mesmo!!! Ontem fiquei bastante assustada com tanto choro. Não aceitava mamar, nem ser acalentada, nem ser embalada no ombro, nem ficar deitada na cama, nem no berço. Depois de um tempo eu sempre voltava a insistir oferecendo peito até que ela aceitou, relaxou e dormiu.

Hoje ela chorou um pouco, mas bem menos que ontem. Chorou por alguns minutos, a princípio não quis mamar. Depois aceitou e dormiu tranquilamente, como se nada tivesse ocorrido. Está no soninho agora.

Já li que existem picos de crescimento (como o nome diz, ápices no crescimento físico) e saltos de desenvolvimento (aqueles momentos de aprendizagem do bebê, nos quais ele desenvolve alguma habilidade nova) durante os primeiros anos do bebê, especialmente no primeiro. E a minha pequena está prestes a completar 6 meses de vida (faltam apenas 8 dias!), justamente quando há um "cruzamento" de crescimento e desenvolvimento. Tudo junto e misturado, acredito que ela deve estar com dificuldades pra dormir porque 1) pra crescer ela deve sentir mais fome - o que justifica o aumento das acordadas noturnas e 2) ao se desenvolver o bebê pode sentir-se inseguro e por isso requisitar mais a mamãe, seu porto.

Tomara que essa fase passe, que seja só uma fase mesmo, normal, comum, corriqueira, parte do desenvolvimento. Não é nada legal ver o bebê chorando sem entender o motivo e sem conseguir ajudá-lo a relaxar e descansar.

O legal é quando essa fase passar minha menininha vai estar um pouquinho maior e mais madura fisicamente e vai ter aprendido/consolidado alguma nova habilidade. Eu estou apostando que em breve ela estará sentando sem apoio sozinha (sim, ela está treinando isso - a gente coloca ela no colchonete de barriga pra baixo e ela eleva o abdome e tenta virar de lado, tenta sentar mesmo) e em menos de um mês deve estar engatinhando (é, ela já consegue levantar o tronco e tenta projetar o corpo pra frente).

Para quem ficou curioso sobre os tais picos e saltos, lá vai:



Nosso cantinho cada dia mais especial

Ai, esse cantinho está se tornando cada dia mais especial! Tenho certeza que quando minha filhota crescer e tiver idade pra ler e entender tudo que escrevemos aqui vai ficar super feliz e orgulhosa.

Quando abri o blog ao público - durante todo o tempo que Isis era apenas planos o blog era fechado, só eu escrevia e lia - eu não imaginava que outras pessoas fossem se interessar pelo que está escrito aqui. Mas aí ela se fez e a felicidade foi tanta que não dava pra não compartilhar. E não é que muita gente começou a gostar do que escrevemos? Com o tempo percebi que existe um tanto bem grandão de mães corujas-mamíferas que adoram falar de sua experiência como mães (bem naquela horinhas vagas, depois que o bebê dormem e tudo que elas querem é descansar - loucas, hahaha).

Fui lendo algumas dessas mães e me identificando com elas. Elas se tornaram um rol de blogs do lado direito da tela do meu blog. Eu as admirava. lia, fazia parte do dia a dia delas, mas assim, como quem espia através da janela. Sem nenhuma interação com a maioria delas. Mas eis que alguém um dia pensou que isso não era muito legal e criou uns selinhos que ajudam a gente a contactar as pessoas blogosfera afora.

Recebi o meu primeiro há uns dias de uma amiga mega especial, que, como já expliquei, conheço desde antes de ser mãe. Partilhei o mimo com uma "amiga-lançamento-novidade-de-verão" como ela mesmo descreveu; e ela partilhou comigo dois selinhos que recebeu também. Muito fofo isso, viu, xará? Obrigada! Pra quem não conhece a Anne, corre e clica aqui!

Bem, agora terei que escolher 10 blogs para receberem os selos. Dessa vez vou partilhar também com blogs que não têm a maternidade como assunto principal - alguns até de meninas que nem são mães. Lá vai:

Selinho pink-luxo (uoooooooou, que máximo, rsrsrs):

A regra pra esse é simples: quem aceitar precisa apenas indicar 10 blogs, como mencionei acima. A lista logo virá, calmaê! 

*_*_*_*_*

Selinho Tu blog és como una flor en primavera (já viram como uma flor na primavera é linda).


Bem, pra esse é preciso listar as dez "coisas" que mais amo. Será que consigo? Sou prolixa, hein? Mas vou tentar. Entendam que a ordem de gosto não é necessariamente nessa mesma ordem (pelo menos não tempo todo, hehehe):

1 - Minha família (não consegui optar por mãe, marido e minha princesa tão amada - os três pra mim são tão especiais!)
2 - Internet (sou louca?)
3 - Minha profissão (sou professora - estão vendo como sou dodói????)
4 - Minha bicharada
5 - Amigos
6 - Cozinhar
7 - Comer (ô vicio!!!)
8 - Ler
9 - Scrapbooking digital (uma das minhas novas paixões, que poderia ser substituída no futuro, se eu conseguir encontrar algo que me ocupe a mente e as mãos ao mesmo tempo como se eu não tivesse nada mais importante pra fazer. Chamam isso de hobby.)
10 - Meu bloguinho =)

Finalmente, a lista:

Lili
Mey
Cyn
Scrapbook digital
Bárbara
Maria 
Juliana
Ingrid
Juliana Beaup

PS1: Quem aceitar os selos terá que exibi-los, listar as 10 coisas que mais gosta (no caso do segundo selo), escolher 10 blogs pra indicar e linkar o nosso blog quando exibir os selinhos.

PS2: Vota em nós!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Menos de 24 horas depois

E o "dodói" da filhota desaparece. Como diria Anitelli (nessa música aqui ele diz), assim como veio, acabou. Antes disso, porém, a pequena chorou demais! Nossa, ela chorou tanto hoje a tarde que nos deixou apavorados! Que personalidade, viu? Corremos pra emergência do hospital mais que depressa, só podia ser algo que doía, tamanha intensidade do escândalo choro.

Chegamos lá, médica de plantão examina (numa má vontaaaade) e praticamente ignora que minha filha é um ser humano (ela não falava com a menina, apenas comigo e com o pai, detesto essa postura). Depois de examiná-la, a médica explicou que não havia nenhum sinal de inflamação ou coisa parecida, pulmão limpinho, tudo lindo. Oba! Era só escândalo desconforto mesmo! Mas, para minha surpresa, ao final da consulta a médica prescreve um medicamento para alergia pra minha filha. Ãh? Pra que, hein? Ah, pra eu não ter a sensação de ter perdido meu tempo, claro! Ou então pra eu guardar o autógrafo dela pra quando ela ganhar o Nobel de Medicina!

Agora há pouco fui buscar no Google a forma correta de escrever o termo anti-histamínico (jeito chique de chamar o remédio pra alergia). Para minha quase supresa, encontrei a seguinte informação: "o anti-histamínico é um medicamento psicotropico e só é vendido nas farmacias com receita médica"É, eu disse quase supresa porque já precisei tomar o mesmo medicamento algumas vezes e fiquei chapada sonolenta por várias horas. Imagina isso num bebezinho, OMG!

Considero o comportamento da médica, no mínimo, uma falta de responsabilidade. Não dei e nem vou dar o tal medicamento. A pediatra na qual levamos Isis periodicamente é homeopata, portanto procuro evitar o uso da alopatia, que só combate os sintomas, por vezes criando um estrago maior, sem dar a chance do organismo se defender. Se a gente não tem o mínimo de senso crítico cai em cada armadilha desses "dotores"...

PS: Não esqueçam de votar na gente, viu?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Prêmio alagoano de blogs

Estamos na luta: http://www.premioalagoanodeblogs.org/todo-amor-que-houver-nessa-vida/

Quem gosta do nosso espaço e quiser ajudar, é só clicar no coração quando acessar o link!

=)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dodói de novo

Minha pequena está dodói de novo. Fico tão triste. É, não achei outra palavra. Sei que pode acontecer, mas eu fico chateada e preocupada. Uma febre começou do nada no final da tarde, ela tossiu algumas vezes, espirrou uma. Uma febre que começou do nada. Febre baixa, mas ela nunca teve (a não ser quando tomou vacina com 2 meses, mas aí havia uma explicação).

Cabeça de mãe viaja, a gente pensa mil e uma coisas. Será que foi o banho frio? Será que foi o ar condicionado no quarto da vovó? Será que foi a mãozinha suja (mãozinha que todo mundo que vê um bebê insiste em beijar) que foi pra boca? Será que foram os brinquedos que dei pra ela sem lavar? O que será que está causando a febre?

Perguntas sem respostas dançando. Talvez tempestade num copo d'água. O negócio é que mãe parece sempre se sentir culpada. Eu não fujo a regra.

Apesar do dodói, ela me parece bem disposta. Demorou um pouco pra dormir, mas acho que foi o calor. Diminui a velocidade do ventilador e pus nela um par de meias. Ela só pegou no sono depois que aumentei a velocidade do ventilador e tirei suas meias.

Sei que vou passar a noite monitorando sua temperatura. Que vou apenas cochilar. Mas sei também que essa febre vai embora como chegou, de repente. E que tudo vai voltar a normalidade.

Fica boa logo, filha!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Prêmio Dardos

A postagem de hoje vai ser um pouquinho diferente. É o agradecimento ao reconhecimento de uma amiga querida, Beta, do Blog "A difícil arte de ser eu". Amiga de longa data. Só não nos conhecemos pessoalmente por um pequeno detalhe geográfico, que nos distancia uns 2000km (infelizmente). Mas fazemos parte da vida uma da outra desde que seu filhote mais novo tinha a idade da minha pequena. E minha pequena ainda era plano. 




O selo:


"O Prêmio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros; uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web."











Fico feliz que esse cantinho que criei seja reconhecido com um espaço que agrega valor a outras pessoas. A princípio tudo que eu queria era registrar o amor imenso que sinto pela minha filha desde antes dela nascer. Amor que se multiplica, cresce, estica. Aí um monte de gente se contagia com esse amor. =)

Cabe a mim a tarefa de indicar 5 blogs para receberem o selo. Indico esses aqui:

Quem aceitar a indicação precisa observar as seguintes regras:
1) Você deve exibir a imagem do selo em seu blog;
2) Você deve linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prêmio Dardos;
4) Avisar os indicados.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

5 meses

Seguindo a falta de criatividade para títulos da postagem do mês anterior sobre o desenvolvimento da minha pequena, eis que escrevo: ela chegou aos 5 meses! Na verdade ela já passou dele tem uns dias, está com 5 meses e meio. Hoje foi dia de pediatra e deixei para fazer os registros hoje justamente devido a isso.

Vamos, então, ao que interessa: a pequena está crescendo! Engraçado como a gente quer tanto ver a cria crescer e se desenvolver e ao mesmo tempo deseja que ela fique pequenina. Como dá saudades do antes. Por isso o negócio é curtir o agora, porque passa muito rápido mesmo (eita clichezão de mãe cheio de verdade verdadeira e verídica).

Minha bebê está cheia de novidades: faz a caretinha mais linda do mundo, sorri para o espelho (ela fica emocionada quando vê um bebê lindo e uma outra mãe lá do outro lado; ela deve pensar "puxa, que sorte, tenho duas mães!"). Ela ficava toda molenga quando eu colocava ela sentadinha no carrinho (na hora que vamos jantar), mas de uns dias para cá foi firmando a coluninha [por que essa tendência a colocar tudo que se refere ao bebê no diminutivo, hein? hehe] coluna e agora já senta sem apoio por alguns segundos e com apoio por vários minutos. E gostou dessa nova perspectiva de mundo, viu? Ela adorou a ideia de ter as mãos livres, olha só! Ela também tem desenvolvido a habilidade de rastejar em marcha à ré.

Aprendeu a fazer uns sons diferentes com a boca. Há dois dias aprendeu a fazer "tá, tá" e arriscou um "itá". Das "palavras" que ela "fala", algumas estão bem compreensivas (embora ainda não me pareçam intencionais): nenê, itá (que traduzido é "eita") e ai (que não precisa de tradução e ela usa quando está com muito sono, geralmente em meio ao choro). Coisa mais linda (como tudo que minha filha faz)!

Uma outra novidade magnífica, esplendida, encantadora, para o sossego espanto da mamãe: algumas noites ela tem conseguido dormir sem interrupções, sem acordar. Não fiz nenhum "treinamento" para isso, deixo a natureza dela seguir seu curso. Se ela acordar na madrugada, vou fazer o de sempre: acalentar, verificar se algo a incomoda, oferecer o peito. Geralmente ela volta logo a dormir (e as vezes eu adormeço é antes dela - viva a cama compartilhada). A primeira parte do seu sono - que ela dorme agora, permitindo que eu faça esse registro - ela dorme no berço, que é colado à minha cama. Mas eu nunca me privei de uma noite de sono para insistir que minha pequena dormisse a noite toda no berço. Tampouco jamais deixei ela chorando sem consolo no berço. Ou você gosta de sentir a vontade de ficar juntinho da pessoa que mais ama no mundo (e no caso de minha filha, depende dela para sobreviver) e ser ignorada por ela?

Continuamos oferecendo leite materno em livre demanda e a pequena continua crescendo e ganhando peso lindamente: está agora com 7,5kg (engordou meio quilo) e 65 cm (cresceu 2). Está cheia de dobrinhas e nem parece que tem pescoço. É, essa parte está lhe rendendo algumas incomodas brotoejas.

Nos aproximamos dos 6 meses de nascimento do meu rebento. Estou muito, muito feliz. Me sinto mais gente, mais completa, mais humana, mais mulher. Eu estava muito aflita com a volta ao trabalho, mas a licença será emendada as minhas férias. Ufa, que bom! Voltar ao trabalho será uma das coisas mais difíceis para mim. Mas vou deixar para pensar nisso mais adiante. Em breve, também, a filhota começará a comer alimentos diversos, deixará de apenas ser amamentada. Para mim vai doer um pouco, como se fosse um novo parto. Não, não falo da dor física, mas a dor emocional, do afastamento, da independência. Sim, eu tenho a tendência a superproteger e tornar dependente de mim quem eu amo. Humpft, preciso mudar em relação a isso. Ter um filho - e querer ele seja saudável fisica e emocionalmente - está me ajudando em relação a isso.

Os próximos passos dessa vidinha que cresce e se desenvolve em ritmo acelerado serão registrados aqui. Que venham as papinhas, o engatinhar, o sentar mais tempo sem apoio... vida que segue, linda, linda, linda!