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sábado, 28 de maio de 2011

10 e 11 meses

Ah, eu protelei mesmo! Não consegui falar sobre o 10º mês, fiquei meio perdidinha. Tão pertinho da minha pequena fazer 1 aninho que fiquei atônita! Mas é, o tempo passa e pronto. Se não aproveitar, dançou. Eu tenho aproveitado muito e muito!

Minha pequena tornou-se uma andarilha no mês passado. Claro que ainda não são aqueles passos seguros que só a experiência traz, mas adora dar umas voltinhas à pé, diferente da mãe. Ainda curte muito engatinhar. "Corre" engatinhando, olha pra trás como que nos desafiando a ir atrás dela e continua "correndo". Linda, né?
Fica na pontinha do pé pra alcançar o que deseja (com apoio, né?). Nunca vi tão arteira! Adora uma novidade, descobrir coisas, observar causa e consequência. Ah, e se deixar ela sobe em tudo que tiver uma altura acessível, um perigo!!!

Aprendeu a fazer tantas gracinha! A do mosquitinho (eu falo pra ela que o mosquitinho faz pic-pic-pic, com movimento de pinça na pele dela... papai perguntou e ela mostrou como é). Chama o gatinho (faz gesto com a mão e faz um "pshiui", hehehe). E fala e mostra a lua (uu-ah), mostra a chuva (upba). Balbucia o nome dela, faz um esforço lindo de se ver. Faz a "caretinha linda" (que é uma cara sapeca apertando os olhos e a boca). Dança nas aberturas de programas de TV, não pode ouvir nenhum som diferente que já começa a dançar (meu irmão amolando uma faca e minha mãe lavando umas tampas de panela foram motivos pra ela dançar). É, ela tenta imitar a mão da Beyonce naquele uo-o-ou que ela faz em Single Lady (mea culpa, eu acho bonitinho aquele video do bebê dançando essa música e de tanto assistir acabei ensinando isso pra ela, rá).

Ah, e tem o dentinho que chegou e eu já falei sobre ele. Um só mesmo (na verdade meio, não saiu todo ainda). Tá dando um trabalhão limpar esse dente, ela dá baile na mamãe, mas uma hora a gente se afina.

Tem mais, muito mais. Ela aprende muito rápido, demonstra afeição e descontentamento, é sapeca, carinhosa e teimosinha, curiosa e reinona! E linda! E perfeita. Nem vou falar mais nada, não caberia em um post não!

É muito bom ter minha menino enchendo a minha sala, minha casa e meu coração. Preenchendo essa sede de cuidar e amar sem limites. Amar a mãe, amar o marido, um sobrinho ou uma causa tem dimensões enormes e nobres. Mas amar um filho é inominável, imensurável, inenarrável!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Primeiro segundo domingo de maio

Esse dia, dizem por aí, é o dia das mães. Segundo domingo de maio. Quando eu era criança, achava que esse dia era um dia de dar presente pra minha mãe. Aí ficava recortando fotos dela com tesoura picotada e escrevendo bilhetinhos, achando tudo lindo e presenteando-a assim. Ela dizia que também gostava! Na adolescência, verdadeira época dos porquês, comecei a questionar essa data e pude constatar que se tratava de algo meramente comercial. Mesmo assim segui curtindo fazer desse dia um dia diferente pra minha mãe.

Em 2009 me descobri grávida e em maio de 2010 eu estava com uma barriga imensa e uma ansiedade maior que ela. Menos de um mês depois, recebi o maior título que poderia, começaria a experiência mais relevante da minha vida: ser mãe. Ah, cada comercial alusivo à data que eu assistia era motivo pra me debrulhar em lágrimas. Me sentia tão especial, tão perfeita, tão completa, tão, tão! Eu nem estava aí se os comerciantes queriam apenas arrancar dinheiro dos filhos estimular o consumo em nome do amor à mãe, eu simplesmente me deslumbrava com aquelas palavras lindas, meticulosamente estudadas pelos publicitários.

Esse ano aguardei ansiosa pelo dia. Dia das mães. Eu sou mãe! E mais que isso: sou mãe da garota mais linda, perfeita, incrível, maravilhosa e sorridente do mundo; não, do Universo! Eu acordei feliz e vou dormir feliz. Foi um dia perfeito! O que ele teve de especial? A companhia das duas mulheres da minha vida: minha mãe e minha filha. Pra que melhor? Tinha muito mais gente junto de nós, mas a presença delas duas era imprescindível.

Estou maravilhada por ser mãe. Não é sempre fácil, é muito trabalhoso (um tanto que nem é possível traduzir em palavras). As vezes me sinto, sim, desesperada, sem saber como fazer, doidinha por uma receita pronta. Mas não tem, ela não existe. Descobri o que já dizia o poeta: é caminhando que se faz o caminho. Nem sempre acerto, nem sempre sei a medida, mas da próxima vez sempre vai ser melhor.

Ser mãe... o que é ser mãe? Ser menos eu, ser mais ela - e me sentir feliz por isso. E se conhecer tão profundamente ao ponto de abrir mão de ser somente eu mesma de vez em quando (ou de vez em sempre). É aprender que a relação mãe e filho é uma construção, que a gente aprende a cada dia e que não existe receita. É seguir princípios, é ouvir instintos, é buscar ser cada dia mais e melhor. É amar. Amar com a maior medida de amor que há no mundo!