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terça-feira, 15 de março de 2011

8 meses

Er... na verdade ela está com quase 9 (completa em dois dias), né? Frio na barriga total (FRIO e não filho, hein? hehe). Muito emblemático ver minha pequena prestes a começar seu nono mês de vida. E exatamente hoje nasceu a filhinha de uma colega de trabalho. Uma colega que engravidou aproximadamente quando minha pequena nasceu. E minha filhota está completando fora da barriga o mesmo tempo que passou dentro dela, vê só! Pra mim isso significa que a maturidade dela se tornará ainda mais evidente. Isso é bom e, ao mesmo tempo, assustador! Meu bebê está crescendo (segurando as lágrimas aqui)!

Ok, voltemos ao assunto do post: o desenvolvimento e crescimento dela nesse último mês, assim evitamos a possibilidade de inundar o teclado (será?). Minha pequena geminiana faz jus ao comportamento que, dizem, é peculiar à turma do tal do signo, óia (e olha lá, eu dizia ser tão cética)! Inquieta, rápida, daquelas que faz tudoaomesmotempoagora. E carinhosa, e comunicativa. Essa é minha geminiamenina (saca neologismo???).

Ela aprendeu a ficar solta, soltinha, sem segurar em nada, nadinha por vários segundos. Está a um passo de começar a andar, literalmente falando! Quem sabe no post do próximo mês, han? Não temos pressa, embora a curiosidade seja grandona. Ela já dá uns passinhos pro lado segurando nos móveis há "tempos", mas solta ainda não consegue não. Quando a chamo nos momentos em que ela fica em pé sem apoio ela se joga pra frente e senta, não sabe o que fazer com os pezinhos ainda.

Hum, ela também aprendeu a dançar, gente do meu coração! Coisa mais linda, ceprecisaver! E quando ela junta as duas habilidade e dança soltinha? Mamãe quase surta, tanta emoção!

Fica cada dia mais evidente as tentativas dela de se comunicar. Hoje mesmo eu "conversava" com ela na hora do jantar: dava duas batidinhas na bandeja da cadeira de alimentação e ela fazia a mesma coisa. Quando a gente faz sons diferentes com a boca ela tenta imitar também. Quando ela não consegue fica olhando pra gente com a carinha mais faceira do mundo.

Eu fico tão orgulhosa quando as pessoas dizem pra mim que ela é sorridente, feliz, sociável. E ela é mesmo. Adora arrancar sorrisos das pessoas. Pensaê você dentro de um ônibus, a menina cisma com alguém que está com a maior tromba e começa a rir pra pessoa. Daqui a pouco, pronto, a pessoa está sorrindo pra ela. Não é uma lindeza, uma perfeição?

Tá certo, ela chora e se esguela se alguém pouco íntimo tentar tirá-la dos meus braços, seja qual for o tamanho do sorriso que ela tenha nos lábios nessa hora. Mas isso é bom também, né? Eu acho. Mostra que sabe muito bem quem representa segurança pra ela.

Passamos por alguns dias de sono difícil, mas agora as coisas estão mais normais (entenda-se por normal acordar 1 ou 2 vezes na madrugada para mamar). Agora está bem melhor do que na época em que ela estava acordando na night pra brincar (que feliz, han?).

Faltam apenas 3 meses para a minha filha completar 1 volta completinha em torno do astro rei. Isso está me deixando meio saudosista, dá uma vontade de chorar. Mas é de orgulho e de felicidade, nada de ruim não.

Ai, pequena, como eu te amo!

quinta-feira, 10 de março de 2011

1º Carnaval de uma palhacinha

Nunca fui de muita farra, meu conceito de festa é reunir gente que eu gosto. Então no carnaval não seria diferente, certamente!

Quando eu era criança os adultos curtiam mela-mela, os homens bebiam atéééé e um esperava o outro dormir pra pintar o rosto um do outro com creme dental ou batom alheio. Nem preciso dizer que não sinto nenhuma falta disso e nem tenho vontade alguma de reproduzir, né?

Mas isso é assunto mais que resolvido pra mim, minha mãe e o marido dela não bebem (ele ainda experimenta alguma coisa, mas nunca vi ele ficar embriagado e acho ótimo que seja assim). Domingo, então, estávamos lá, na casa da minha mãe, muita gente conversando, crianças brincando e nem lembraríamos que era carnaval se não fosse a música que estava no som: frevos e marchinhas nada contemporâneos.

Ao entardecer coloquei na minha bonequinha uma roupinha super cuti de palhacinha! Tão linda da mãe! Aí minha sobrinha também foi fantasiada de cigana, a filha de uma amiga fantasiou-se de fadinha, seus priminhos puseram máscaras e tudo perfeito!

Foi esse o nosso carnaval. A filhota nem entende o que é isso, então, a medida em que ela cresce, vai aprendendo conosco os conceitos que desejamos transmitir. Quero que ela compreenda que não é necessário usar nenhum tipo de substância que altere o nível de consciência para se sentir feliz, que não é preciso faltar com respeito a si mesmo e ao outro pra se divertir. E que, se for pra se embriagar, que seja de muita alegria! Isso sim quero oferecer de sobra!

sábado, 5 de março de 2011

Papinha's day

Tá, em casa de bebê com mais de seis meses e menos de um ano pode-se dizer que todo dia é dia de papinha (igual àquela música "todo dia era dia de índio", né? - affffffff, nada a ver!). Mas hoje é/foi papinha's day porque é/foi dia de preparar papinhas.

Ser mãe e trabalhar fora são coisas bem difíceis de conciliar. Eu achava que, por trabalhar muito perto de casa e ter horário de almoço integral pra família eu ira conseguir dar conta de fazer a comida de todos que moram nesse humilde lar todos os dias. Comida boa, em gostosinha, todo dia fresquinha. Ledo engano! Dá tempo nada! Chego em casa nenê quer colo, mamãe tá cansada, as vezes mal dá tempo de comer, ora se consigo preparar comida.

E aí, o que fazer? A solução pra mim foi congelar a comida da pequena (e comprar a minha e do marido, ¬¬). Faço a comidinha da minha filhota pra aproximadamente 20 a 30 dias. Claro que sempre que consigo um tempinho extra vou pra cozinha inventar algo fresquinho que ela goste, mas nem sempre dá, quase nunca pra falar a verdade.

Ok, tudo bem, essa crise eu já superei, rs. Agora vamos ao dia de hoje. Bem, eu vinha fazendo as papinhas da seguinte forma: cozinhava as carnes (separadamente, claro) com os temperos (tomate, cebola, essas coisinhas) e  os vegetais, cereais e cia eu cozinhava separadamente. Ficava, claro, tudo com gosto de cabo de guarda-chuva.  Depois eu saia fazendo as combinações, dava um trabalho impressionante! E estava bem difícil da pequena curtir. E assim mamãe se frustra, né? Afinal tanto tempo, dim-dim e carinho investidos para serem desperdiçados? Assim não pode, assim não dá!

Hoje mudei de estratégia. Resolvi selecionar algumas receitas e cozinhar a receita toda de uma vez, cada uma na sua panelinha, ficou pronto=mamãe congela, sacou? Fiz papinha de mandioquinha, de hortaliças, de mandioca, de beterraba, de ervilha e de frango com arroz (tipo canja). E que ninguém torça o nariz pra nenhuma delas, ficou tudo uma delícia! A de mandioca minha pequena comeu no jantar e bateu pratão, iupi! Ficou mesmo uma delícia e foi o meu jantar também.

Falando assim parece que foi tudo rápido e sem trabalho nenhum, mas não é bem assim não. Comecei no meio da tarde e terminei por volta das 21h. E com ajuda, viu? Nesse intervalo de tempo, claro, aquelas paradinhas básicas pra dar banho na bebê, limpar caquinha da bebê, dar frutinha da bebê, fazer bebê dormir, dar mamar pra bebê.

O grand finale é uma confissão: processei tudo no liquidificador. Prontofalei! Minha filha não curte outra textura, é sempre uma guerra pra ela comer com pedaços ou com a papinha amassada no garfo. Me rendi aos seus "caprichos" e cedi à textura da comida que, até então , era a preferida dela: papinha industrializada.

Antes que alguém #mejoguenacruz, ressalvo que ela não come Nestlé todo dia não (mesmo porque nem cabe no meu bolso). Mas toda vez que ela come, ama! Eu andava meio enciumada com isso, mas percebi que o problema das papinhas aqui de casa tinham a ver mais com textura do que com sabor, então agora tô relax. Ah, e eu tenho uma explicação para a preferência da minha pequenina: ela tem quase 8 meses e nenhum dentinho na boca. Eu até pensei que eles chegariam antes do que acontece comumente com os bebês, mas foi alarme falso.

Claro que vou estimular a mastigação, sei da importância disso, mas vou fazer com outros alimentos (por exemplo, as frutas ela aceita numa boa só amassadinhas, as vezes quer comer a fruta sozinha, um perigo porque mesmo sem dente a gengiva é forte e as vezes ela consegue extrair um pedação, rs). Mas por enquanto vou respeitar essa preferência dela, mês que vem eu tento de novo uma textura mais sólida.

Bem, estão lá as papinhas, devidamente colocadas no congelador, esperando o dia de serem consumidas. E ficaram deliciosas! Hummmm!

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Update para os curiosos:
As papinhas! Ela adorou todos os sabores (e eu também).