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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tá chegando!!!

Há um ano eu era um poço ambulante de ansiedade. Mas também de felicidade e de orgulho, exibindo um barrigão imenso e lindo. Quem sou eu hoje? Ansiosa? Claro, essa sou eu! Mas o orgulho e a FELICIDADE são muito maiores! Ah, eu tenho sim a filha mais perfeita e maravilhosa do mundo, dá licença! Eu tô de um jeito assim... que nem consigo dormir de tanta coisa (boa) que sinto dentro de mim!

Porém... vida real, preciso dormir, acordo cedíssimo e em algumas horas estarei diante das responsabilidades do novo dia, da nova semana. Uma semana especialíssima, sem dúvida alguma... semana na qual completamos um aninho de tantas coisas novas! É já, é já! E merece um post mega-ultra-hiper especial! Eu volto e registro!

É muito amor, eu precisava compartilhar!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Eu digo basta, e você?


Confesso que estou com bastante sono, mas não poderia ignorar determinados fatos e perder a oportunidade de defender minha condição de lactante (e da minha filha como lactente). Desde que a antropóloga Marina Brandão foi impedida de amamentar no Itau Cultural, no começo de maio e que a jornalista Kalu Brum teve uma foto excluída do seu facebook (foto na qual estava amamentando), sucedeu-se uma série de protestos contra a hipocrisia de quem torce a cara pra mãe que amamenta, mas ignora a exibição gratuita de peitos com a finalidade de vender cerveja e coisificar a mulherada. Junto com o protesto, veio mais machismo e misogenia. Diversos jornalistas se posicionaram contra a maneira de protestar, fizeram pouco caso e mesmo zombaram dos atos realizados e do corpo feminino.

Eu não posso aceitar preconceito disfarçado de piada. Não posso ser conivente com falta de respeito e demonstração de ignorância. Não posso fingir que não é comigo, não posso deixar de tomar partido. Sou mamífera, amamento e tenho muito orgulho disso!

Amamentar é cuidar de um ser indefeso, nutrir com o melhor alimento que há no mundo para um bebê e atender as necessidades emocionais na mesma medida. E bebê não tem relógio no estômago, nem entende que ali ou aqui tem muita gente olhando, ele tem necessidades que precisam ser atendidas de imediato (e quanto mais novo o bebê, mais urgente a necessidade). Amamentar, sob meu ponto de vista, é um dos mais fortes atos de entrega e formação de vínculo que se pode oferecer. Não quero e não vou negar a minha filha esse direito só porque tem gente olhando.

Para entender melhor, é só dar uma olhadinha aqui.