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sábado, 5 de junho de 2010

Paciência, muita mesmo...

Tenho aprendido, depois de grávida, que há coisas que não podemos controlar. É bem verdade que isso por conta das minhas escolhas. Decidi, por exemplo, que minha filha virá no tempo dela, o que significa esperar e ter paciência.

Aliás, paciência é sobrenome de mãe. Mas também a depender das escolhas que fizer. Pretendo não oferecer bicos artificiais (chuquinhas, mamadeiras, chupetas - embora a avó tenha comprado duas); quero amamentar em livre demanda e dar muito, muito colo, viver grudada com minha filhota.

Engraçado, há pessoas que se importam com criança que passa muito tempo no colo, mas não com as que crescem com uma chupeta na boca. Há quem se preocupe em criticar amamentação prolongada, mas ninguém se admira de quem consome leite de outro animal, mesmo anos depois do desmame (que outro animal além do homem consome leite até a idade adulta - e de outra espécie?).

Minha filha vai experimentar sling, banho de balde, amamentação em livre demanda e exclusiva por 6 meses (depois prolongada, mesmo com a introdução de outros alimentos), muito colinho do mãe e do pai. Vai dormir bem pertinho de mim. Se é o melhor, se isso é modelo? Não sei! Mas acho que são opções que couberam pra mim e vou adotá-las seguindo meu instinto.

A gente quando decide ser mãe tem que ter muuuuuita paciência. Mas muita paciência messsssssmo. Talvez mais paciência com a opinião alheia do que com o próprio bebê.

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