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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um marco

Dia 24 de maio de 2010. Chegamos a 37ª semana de gestação.

Para quem não vivenciou uma gestação ou nunca entendeu muito bem esse negócio de semanas, talvez isso que acabei de escrever não signifique muita coisa. Porém, para quem está antenado com o mundo da maternidade, isso significa dizer que, caso Ísis decida chegar agora ela não será mais considerada pré-matura.

Claro que isso não significa dizer que "está passando do tempo" dela chegar. Uma gestação saudável pode chegar até cerca de 42 semanas sem que isso signifique riscos para mãe ou para o bebê. Minha filha não é industrializada, não foi fabricada com prazo de validade.

Mas chegar as 37 semanas dá um alívio no coração de quem está gestando. No começo da gestação fica a vontade de passar do primeiro trimestre e diminuir paulatinamente as chances de um aborto espontâneo. Depois a gente sempre fica com uma pulguinha atrás da orelha, pensando "ai, e se chega antes da hora, ainda prematuro?".

Chegar as 37 semanas significa vitória. Significa que, se ela desejar chegar ao mundo, seu corpinho estará pronto pra viver do lado de fora do útero ( se chegar de maneira natural, claro; se o bebê nasce nessa idade gestacional de cesariana eletiva há uma grande probabilidade de ainda estar imatura).

Estou feliz, radiante, mas sem pressa. Quero muito conhecer minha filha, mas no tempo dela. Assisti hoje a um documentário produzido pelo Coren de São Paulo no qual uma pessoa afirma que o parto depende do bebê e que a mãe ajuda apenas com as contrações. O resto é trabalho do pequenino que está chegando.

Tenho muita fé na minha filha e no meu corpo e muita certeza de que ela chegará bem e da maneira mais natural possível. Será sua primeira tarefa e quero estar ativa, ajudando-a e pronta pra recebê-la. Que venha Ísis, mas a seu tempo e com todo respeito que ela - e todo ser humano - merece ao nascer.

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