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terça-feira, 12 de abril de 2011

Esse silêncio

Não é um silêncio de falta de inspiração. É de excesso dela! Tenho uma filha linda e perfeita e me pego pensando várias vezes por dia em vários assuntos diferentes. Em alguns momentos tenho plena convicção em concordar com determinado assunto, depois acho que as coisas não são bem assim. Mas sempre penso "eu poderia registrar minha opinião sobre isso lá no blog". Depois a mente divaga, me perco, esqueço. E o assunto fica sem o merecido registro.

Isis me vez ter uma visão diferente sobre a vida. Cada situação que acontece no mundo me faz pensar nas mães e nos filhos envolvidos. No sofrimento ou na felicidade deles. E cada bebê ou criança que eu vejo nas ruas me remetem a minha vida com ela ao mesmo tempo que me faz pensar em como será que eles vivem.

Sempre que minha filha aprende algo lindo ou tem um comportamento que eu não gostaria fico pensando "será que é assim com todo mundo?". Ou pior ainda: "será que isso é normal?". Tenho uma necessidade impressionante de normalidade e não acho isso nada legal. Por que? Porque os parâmetros de normalidade são diferentes pra cada pessoa e cultura.

Minha filha dança fofamente, bate palmas, dá tchauzinho e mais uma porção de coisas cutis que mostram que ela entende bem a função da linguagem que usamos com ela. é esperta, observadora tudibão! Mas custa pra dormir! Ai, como custa! Dorme muito pouquinho de dia, quase nada. E acorda inúmeras vezes por dia. e é assim que surge a pergunta "isso é normal?".

Se é ou não talvez eu nunca descubra. E talvez alguns achem normalíssimo, outros podem achar absurdo. O fato é que ela é assim, é desde que nasceu, não mudou diante de absolutamente nada que eu fizesse. O que eu fiz? Tentei me adaptar. Pronto, foi essa a solução.

Falando em adaptação, a enfermeira que veio me "ensinar" a amamentar no dia seguinte ao nascimento de Isis chegou dizendo, em tom imperativo, que minha filha deveria se adaptar a minha rotina e não eu a dela. Eu, tolinha, acreditei e me esforcei tanto, tentei tanto. Que bobagem a minha. Descobri que ser mãe nem é se adaptar a rotina do bebê e nem fazê-lo adaptar-se à nossa. É criar, juntos, uma nova rotina, uma nova vida, que seja a melhor possível pra família inteira. E depois que entendi isso nossa vida melhorou muito!

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